A inteligência artificial (IA) é um dos grandes temas envolvendo o futuro da radiologia em todo o mundo, apesar do seu uso atual ainda limitado à prática acadêmica já é possível vislumbrar seus resultados potenciais. Esse conceito inovador permite o desenvolvimento de sistemas, aliado ao alto poder de processamento computacional, que captam e analisam informações, aprendem e produzem soluções para problemas complexos.
A aplicação da IA à radiologia se dá por meio de algumas áreas:
Machine Learning: Reconhece padrões e gera conexões a partir de algoritmos e big data (grande conjunto de dados), tendo como objetivo entregar um trabalho inteligente sem a ajuda humana, mas ela não tem a capacidade de análise, apenas expõe padrões e contrastes;
Deep Learning: Trata-se de um conjunto de algoritmos complexos que é criado para mimetizar a rede neural do cérebro humano, são redes neurais artificiais profundas — aspectos capazes de conhecer imagens e sons.
Na prática como funciona a Inteligência Artificial?
Análise Pré-Radiologista: A máquina analisa as imagens com o objetivo de definir prioridades de atendimento, de acordo com a gravidade do estado do paciente. Dessa forma, identifica padrões das imagens e colocando em fila de acordo com a urgência de cada caso.
Abordagem de Segmentação Automática: Aqui a máquina e radiologista trabalham em conjunto. O hardware faz a análise quantitativa da imagem, como: segmentação, marcador automático de vértebras, medição de volumetria de um órgão específico etc. O radiologista fica responsável pela análise qualitativa do exame a partir dos dados e resultados apontados pela inteligência artificial.
Por Dr. Renato Duarte
CRM 11042 GO - RQE 6620
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